O presidente reclama do Bolsa-Família. Entra muita gente, diz ele. É que ainda não conseguiu diminuir o número de pobres que o companheiro Lula insistia em aumentar. Usa imagem brilhante, digna de um Machado: tem muito buraco e pouca água para encher. Resolveu como craque orçamentário: remanejou o dinheiro.
Para a família de sua segunda mulher, a mãe de Jair Renan, tinha mais água que buraco. Nove entraram na folha da assembleia do Rio quando o filho Flávio foi deputado. O dinheiro enchia as bolsas dos parentes e sobrava para Fabrício Queiroz, seu parceiro miliciano e até para a Kopenhagen. Um remanejamento de mestre.