O PRESIDENTE critica o ministro Alexandre de Moraes pela liminar contra a posse de Alexandre Ramagem na direção da PF. Diz que Moraes chegou ao STF por “amizade” com Michel Temer. Não foi amizade, foi gratidão. O ministro era secretário da Segurança de S. Paulo quando vazaram nudes da primeira-dama, Marcela. Conduziu a investigação em tempo recorde e sumiu com os nudes (será que contemplou “bela, recatada e do lar” em trajes de vênus calipígia?). Como prêmio, Moraes acabou nomeado ministro da Justiça por Temer, presidente e marido agradecido.
MORAES foi nomeado por gratidão, virtude que Jair Bolsonaro desconhece. Bolsonaro também é desleal na amizade, vide Bebianno, Santos Cruz, Mandetta e Moro. Deles recebeu amizade leal, que pagou com deslealdade e ingratidão. Esquece que os ministros do STF sempre foram escolhidos pela amizade ou pela gratidão dos presidentes. Alguns continuam amigos leais e gratos ao presidente; outros sentem o peso da toga e se transformam em juízes de nascença. Se amizade é problema, então que Bolsonaro mande Sérgio Moro para o STF.