Morre a escritora, jornalista e tradutora Olga Savary, aos 86 anos

Premiada autora paraense foi a primeira mulher a publicar um livro de poemas eróticos no Brasil

Morreu neste sábado a escritora paraense Olga Savary, aos 86 anos, no Rio de Janeiro. A causa ainda não foi confirmada.

Olga nasceu em Belém do Pará, no dia 21 de maio de 1933. Poeta, contista, romancista, jornalista e tradutora, a autora é conhecida por ser a primeira mulher a publicar uma coletânea de poemas eróticos no Brasil, “Magma”, lançado em 1982. Entre os muitos prêmios que recebeu durante a carreira, destacam-se o Jabuti, em 1971, por “Espelho provisório”, o Prêmio de Poesia da Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1977, por “Sumidouro”, e o Prêmio Artur Sales de Poesia — da Academia de Letras da Bahia — por “Berço esplêndido” (1987).

Admirada por poetas como Carlos Drummond de Andrade e Ferreira Gular, de quem ela também foi amiga próxima, Olga traduziu dezenas de obras de grandes nomes da literatura latino-americana, como Júlio Cortázar, Jorge Luis Borges, Carlos Fuentes, Mario Vargas Llosa e Pablo Neruda.

Durante sua trajetória, a poeta também atuou como colaboradora e correspondente de diversos veículos de imprensa tanto no Brasil quanto no exterior.

O Globo

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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