Ministro da Educação recomendava prizão com ‘z’ para os juízes do Çupremo
Você já deve ter se perguntado onde o governo Bolsonaro & Filhos vai buscar seus colaboradores e ministros. A Nação geralmente só fica sabendo quem são quando já é tarde, eles ou elas já tomaram posse e já se descobriu que não servem. Às vezes, não servem porque são tão melhores do que o Presidente que causam inveja e são chutados – caso do ministro da Saúde que teve a audácia de entender de Saúde e, portanto, não podia durar – ou tão ruins que eram até divertidos, como o ministro da Educação que recomendava prizão com “z” para os juízes do Çupremo.
Pode-se imaginar uma reunião de Bolsonaro & Filhos com assessores para escolher um ministro. Alguém sugere um nome.
– Quem é esse cara? – quer saber Bolsonaro & Filhos.
– Ninguém conhece.
– É perfeito!
Como um serviço à Nação, adianto aqui alguns nomes que, cedo ou tarde, chegarão a um ministério do atual governo e o que os jornais descobrirão, sobre cada um, tarde demais.
Terencio Godiva de Vieira Tararé. Vulgo Terê. Ministro da Justiça. Nada que o desabone, uma vez esclarecida a questão dos terrenos na Barra e do miliciano loiro.
Dagoberto Luxemburgo Pitti. Vai para a Economia, quando o Guedes finalmente desistir. O diploma da Universidade de Chicago é falso, mas ele tem bom trânsito no Planalto.
Suertina Conceição. Senadora, nunca apareceu no Senado, mas joga no seu time de vôlei. Provável ministra do Meio Ambiente, defende a privatização da Amazônia, se lhe explicarem onde fica.
Ludwig Von Silveira. Correntes do governo não se conformaram com a queda do secretário da Cultura, que se apresentou plagiando Goebbels sobre um fundo musical de Wagner e querem tentar de novo, desta vez com o Silveirinha tocando Granada no acordeão.
Panzer Godinho. General, vai para o ministério que escolher e pode estacionar seu tanque onde quiser. Pelos velhos tempos.