LAMENTO INFORMAR que o presidente da República deixou a quarentena, está na ativa fazendo o Brasil passivo de sua loucura. Ele voltou ao normal, de fazer tudo que não deve, como agir com estupidez – no sentido literal, da falta de discernimento, e no vulgar, da grossura. Culpou índios e caboclos pelas queimadas e garantiu a permanência do general-ministro da Saúde e do ministro do mau ambiente. Aquilo de genocídio fica por isso mesmo.
Em mais um paroxismo de estupidez crônica e incurável, acusa a União Européia de “seita ambiental”. Se conseguisse ler mais que três linhas de qualquer jornal, saberia que a “seita” é eficiente no enfrentar a pandemia, mantém-se como potência econômica e consegue integrar diferentes povos, culturas e idiomas. Assuntos em que Bolsonaro conduz o Brasil a uma estagnação tão patética quanto criminosa.