No dia 7 de setembro, Bolsonaro falou aos brasileiros: Deus, miscigenação e sombra do comunismo. Tudo nos conformes, como ele mandou seu assessor escrever.
Mas miscigenação, a troco de quê? É que Bolsonaro, que odeia índios e quilombolas, sonha com a miscigenação: eles se misturam aos brancos e desaparecem, ficam brancos como os bolsonaros.
A sombra do comunismo, a tragédia fictícia, a cuca que o presidente anuncia, fascina seus eleitores. Ela é ignorada pelos políticos, que só pensam no peculato maior ou menor,seja qual for o regime.
Essa sombra capta simpatia e apoio dos militares para a ditadura que Bolsonaro sonha instalar. Por sombra do comunismo, entenda sombra do fascismo, a nuvem que sobrepaira o Brasil de Bolsonaro.