Questionado sobre a renovação do auxílio emergencial para trabalhadores que estão passando necessidade em meio ao recrudescimento da covid-19, nesta terça (26), o ministro da Economia, Paulo Guedes, deixou claro que a contagem de corpos não chegou ao patamar de disparar uma resposta do governo.
“Se a pandemia faz a segunda onda, com mais de 1500, 1600, 1300 mortes, saberemos agir com o mesmo tom decisivo como agimos no ano passado, mas temos que observar se é o caso ou não”, afirmou.
O problema é que esse patamar vai mudando de acordo com as conveniências. Em 12 de novembro, ele havia dito que a “prorrogação do auxílio emergencial, se houver segunda onda, não é possibilidade, é certeza”. Em apuração da colunista do UOL, Carla Araújo, Guedes admitia que, para ele, isso ocorreria com a média diária ultrapassando as mil mortes.
A segunda onda chegou faz tempo. E, nesta terça, o Brasil viveu o sexto dia consecutivo com mais de mil mortes.