A Pfizer pediu à CPI da Covid que dispense Marta Díez, presidente da empresa no Brasil, de prestar depoimento na próxima quinta-feira. O laboratório alega que a executiva assumiu o cargo apenas em fevereiro, não tendo participado das tratativas de venda da vacina ao governo federal.
Além disso, Díez mora no Chile e não fala português fluentemente. “A Pfizer entende, respeitosamente, que Marta Díez teria pouco a contribuir à elucidação dos fatos sob apuração por essa CPI”, diz a advogada Shirley Meschke, representante dos laboratórios.
A Pfizer também solicitou à CPI que o depoimento de Carlos Murillo, antecessor de Díez e hoje gerente geral da América Latina, seja por chamada de vídeo. Segundo Meschke, é quem pode “esclarecer os fatos relacionados às negociações com o governo federal desde 2020”.