Bolsonaro mente que vacina leva à Aids para povo esquecer botijão a R$ 130

Em mais uma cortina de fumaça para distrair a atenção da sociedade da inflação, da fome e do caos na área econômica de seu governo, o animador de auditório Jair Bolsonaro contou a mentira de que a vacina contra a covid-19 está levando à Aids. Sim, eis que, no fundo do poço, havia mais um alçapão.

Infectologistas vieram a público para alertar que os imunizantes não transmitem HIV, nem causam o desenvolvimento da doença – negativa que seria desnecessária se a totalidade da sociedade entendesse que convive com um presidente que utiliza a mentira como instrumento de governo e que esse tipo de declaração estúpida amplia o preconceito contra a população que convive com o HIV e pode afastá-la da necessária vacinação.

Na última quinta (21), em seu momento de espalhar LSD (Live Semanal de Desinformação) na população, Bolsonaro se baseou em sites que publicaram informações falsas e manipuladas, que citaram fontes no Reino Unido que nunca trouxeram tal informação. Afirmou que relatórios “sugerem que os totalmente vacinados estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Aids) muito mais rápido que o previsto”.

Leonardo Sakamoto

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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