Lições para 2022

O reconhecimento e a necessidade de atentar a ciência e de não embarcar em notícias falsas oficiais ou contidas nas mídias sociais ou afirmações anticientíficas.

Usar máscara sempre, higienizar as mãos e tomar todos os cuidados e recomendações para não propagar a pandemia.

Tomar a vacina, a primeira, a segunda, a dose de reforço e as outras que virão.

Valorizar as pessoas e não menosprezar o direito à vida.

Pensar, muito bem, antes de votar.

Entender o luto das pessoas e se solidarizar.

As relações pessoais são infinitamente maiores e mais profundas que telas de computadores e telefones celulares.

Há vida fora das mídias sociais.

Valorizar a família, o trabalho e as relações humanas.

Entender que a perda de quase setecentas mil pessoas não foi normal e poderia ser, em parte, evitada, a história registrará isso.

O novo ano será uma nova etapa, contudo, não nos descuidemos.

É necessária uma política de saúde pública para tratar do luto coletivo, decorrente da pandemia, mas por enquanto os governos mundiais não estão preocupados com isso.

A sociedade brasileira precisa de mudanças de hábitos, e um grande reforço da ideia de fraternidade e solidariedade.

O Estado é fundamental para deter pandemias e socorrer as pessoas, em quaisquer casos, sejam sanitários, sociais e educacionais.

A ciência salvou milhões de pessoas por meio da vacinação e das políticas de saúde coletiva. Parte do mundo foi excluída e desses países é que surgiram as variantes, portanto todo planeta está conectado. Precisamos de uma fraternidade econômica global.

A única saída para o planeta é o amor coletivo, isso inclui todos os seres humanos e o meio ambiente, fauna e flora.

O poder econômico está alterando o clima da Terra, mas não responde por catástrofes climáticas e ambientais, temos que mudar isso.

Prevenir-se individualmente tem profundos reflexos no coletivo e diz respeito a tomar atitudes sensatas e objetivas e fazer o óbvio.

As crianças devem ser vacinadas.

Nisso tudo, os grandes heróis são médicos, enfermeiros, atendentes, todo pessoal de apoio, limpeza e retaguarda e os pesquisadores.

Nossos salvadores também são todos os que tomaram a vacina e obedecem e atendem à ciência e às regras sanitárias.

Não há indivíduo sem a coletividade.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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