O ÚLTIMO lance da saga sexual do governo Bolsonaro: a compra do lubrificante KY, adjuvante sexual, originariamente desenvolvido para as mulheres e hoje também usado pelos homens – com as mulheres e entre eles. Fake, fofoca petista? Pode ser e pode não ser. A suspeita é plausível. Primeiro, porque tudo é fake em governo fake. Segundo, porque depois das compras de Viagra e próteses penianas, lubrificante vagino-anal é pinto, este no sentido de coisa pequena, insignificante (e aqui vou me perdendo nas metáforas).
O Brasil precisa urgente de uma guerra, não da guerra civil que corre solta, a ser intensificada se Jair Bolsonaro não for reeleito. Caso de inventar uma Ucrânia, quem sabe na Bolívia, porque Paraguai, Uruguai e Argentina dariam corridão no agressor brasileiro. As compras de utensílios sexuais demonstram o quanto as forças armadas estão inativas, apelando para o sexo como substitutivo da instrução bélica. O governo ainda autoriza o auxílio-motel para as forças armadas. Não surpreenderia/á pela desfaçatez e pelo cinismo do governo Bolsonaro.
Não demora o pasticho bananeiro-fisiológico-corrupto das compras de aditivos sexuais alcança o ridículo nos talk shows dos EUA, Grã Bretanha e França, e o Brasil mais uma vez paga o mico do ridículo. Mais uma vez, sim, porque vem pagando desde que o brasileiro imbecil elegeu Jair Bolsonaro. Os estrangeiros darão risadas de comiseração pela tragédia brasileira. E os brasileiros darão de ombros, metade deles resignados pelo atraso que se intensifica nestes ano terríveis, metade a aplaudir o tirocínio do presidente destrambelhado.