Bolsonaro, normal?

A TRÉGUA ao golpe pode acabar menos de 24 horas depois que começou, agora que o STF proibiu o filho 03 de entrar no plenário durante o julgamento de deputado bolsonarista. Depois de jogar o Exército contra o TSE, e dizer que não acataria o resultado das eleições – caso fosse derrotado, é claro -, Bolsonaro disse ontem que as eleições terão “curso normal”. Palavras ao vento, como sempre. O que Bolsonaro diz, em questão de segundos vira o contrário.

Vale para as promessas como para as ameaças; ele é o pai da insegurança. O que seria “curso normal” no pensamento tétrico de Bolsonaro? Da visão de mundo degenerada do presidente não se extrai o que é curso porque foi péssimo estudante, muito menos o sentido do normal, por ser ele nosso paradigma da anormalidade.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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