Ao abandonar a presidência, Jair Messias Bolsonaro revelou publicamente o que sempre foi – um cagão. Incapaz de encarar o vencedor Luiz Inácio e transferir-lhe a faixa presidencial, preferiu fugir pela porta dos fundos, antes de terminar o mandato, para o balneário de Miami (EUA), onde está hospedado na mansão de um-lutador de MMA e certamente terá um encontro com outro mentecapto, o ex-presidente Trump. Bem que poderia ficar lá para sempre.
E ainda usou irregularmente um avião da FAB, custeado pelo governo brasileiro, em uma viagem de caráter particular. Meliante até o fim.
Voltando à afirmação inicial: JMB só era valente encastelado nas redes sociais, ou cercado de bajuladores adestrados ou de milicianos armados para fazer o mal ou ainda através de terceiros.
Mesmo quando usou farda, foi um péssimo soldado. Só criou confusão dentro dos quartéis e, não raras vezes, passou temporadas no xadrez. Planejou até plantar bombas em unidades militares de comando, mas só ficou na ameaça, porque faltou-lhe coragem para agir. Sempre foi também um farsante, um mentiroso, um trapalhão e um covarde. Em resumo, um mau-elemento, que, quando deu baixa, causou alívio geral na caserna.
No Congresso Nacional, passou 27 anos praticamente oculto. Incapaz de legislar, nenhum projeto de sua autoria veio a público. Só manifestações hidrófobas, de ódio contra as mulheres, os indígenas e os homossexuais. Dizia-se a favor da família, mas só defendia a própria (ou as próprias, já que teve três).
Quando anunciou a sua candidatura à presidência da República, provocou riso. Mas aí entrou em cena um tal de Adélio Bispo de Oliveira, não se sabe de onde, em um episódio até hoje não devidamente explicado. E, sob a proteção do demônio, o capitão de mentirinha subiu a rampa do Palácio do Planalto.
O que se seguiu, todo mundo sofreu – alguns pagaram com a própria vida. E só nos resta agradecer a Deus pelo fim dos tempos de trevas.
Sim, tivemos na presidência da República um cagão que fez muito mal à Nação, sem rima. E espera-se que isso não aconteça nunca mais. O Brasil e os brasileiros têm seus pecados, mas nenhum que mereça a volta ao poder de um insano desqualificado e genocida do calibre de Jair Messias Bolsonaro.
Vai, estropício, abrace e beije o do topete alaranjado e sejam os dois infelizes para sempre. Longe do Brasil. Aqui, só deve aparecer para responder pelos crimes cometidos, ser julgado e condenado. Assim como os membros de sua desqualificada família.
P.S. – A posse de Luiz Inácio Lula da Silva, no domingo, foi uma demonstração de democracia e civilidade, com as quais o Brasil estava desacostumado há muito tempo. Oxalá rendam bons frutos.