Micheque esvaziou o laguinho do palácio para arrebanhar as moedinhas votivas lançadas pelos visitantes e matou as carpas que lá vogavam por décadas. Ainda carregou na mala potes, garrafas e filés da geladeira e despensa, tudo patrimônio público, a ser revertido ao Estado.
O vício do cachimbo deixa a boca torta: as moedinhas, para pagar mansões em dinheiro vivo; as carpas foram engolidas vivas pelo último inquilino. Esvaziar despensa e geladeira é para não dar moleza aos empregados, tratados a coice pela missionária.