A briga pela vaga no STF estreitou, de um lado o candidato de Lula, de outro o candidato do autor da vaga, o ministro Ricardo Lewandowski. O do ministro tem força porque o de Lula enfraqueceu com o ingrediente da dissolução da sociedade entre ele e Roberto Teixeira, seu sogro, compadre de Lula. As causas da dissolução ainda não foram divulgadas, mas alimentariam o esquartejamento de Zanin em sabatina no Senado, com respingos de sangue em Lula. Como quem tem padrinho não morre pagão, Lula já adiantou que na próxima vaga Zanin entra no STF.
Briga de família não existe nas sabatinas de candidatos à Suprema Corte dos EUA. Lá, as grandes disputas envolveram assédio sexual de candidatos contra mulheres, embora nenhum tenha sido excluído por isso. A Corte, mesmo com juízas, não tem mostrado empatia pelas mulheres. Lula adiou a briga de família no STF, e o rompimento entre o candidato Zanin e o sogro fica por ora no frizer da intriga política. O primo Savério Marrone comenta que foi proibido de entrar na casa da sogra: “Isso pra mim vale mais que ser ministro do Supremo”. Tô de prova.