O advogado que representa o filho e a irmã de Gugu Liberato na disputa de herança com as duas filhas e a mulher do apresentador, perguntou em audiência quantas vezes ela, Rose Miriam transava com Gugu. A coisa ferveu quando o juiz indeferiu a pergunta como impertinente, abusiva e desrespeitosa.
Acalmados os ânimos, Rose Miriam pediu para responder: “quando dava vontade”. O advogado, vendo os honorários escaparem de suas mãos, insistiu: “quantas vezes por semana e por mês”. Nessa hora cabia perguntar ao advogado quantas vezes ele transa com sua mulher, se ainda o faz, ou se ambos ainda têm vontade.
Na hora me veio a aula de Direito Romano, a frase do jurista Ulpiano: “nuptiae non enim concubito sed consensu facit“. O casamento está na decisão de conviver, não no tesão pelo cônjuge, poderíamos traduzir hoje. Aliás, no fim do Império, os maridos transavam com homens e esqueciam suas mulheres – como se disse do falecido Gugu.
Esse advogado não estudou em boa faculdade de Direito. Sabe nada. Tanto sexo no casamento faz mal à saúde.