O primeiro convite a Bolsonaro

O deputado Rogério Correia (PT-MG) se antecipou aos colegas da CPMI do 8 de janeiro e protocolou o primeiro requerimento com convite para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestar esclarecimentos à comissão.

O parlamentar justifica o pedido a partir do que classifica como omissão do ex-presidente após a derrota para Lula (PT) em 2022. Segundo o pedido, “os atos de vandalismo foram gestados antes mesmo das eleições com as reiteradas ações do Presidente da República que levantavam suspeitas relativamente à segurança das urnas eletrônicas, a integridade dos ministros da Corte Eleitoral e da Suprema Corte”.

Como mostrou O Bastidor, a base do governo quer marcar como ponto inicial das investigações o dia seguinte ao segundo turno.

Correia pede também a quebra do sigilo telefônico e telemático de Bolsonaro (leia abaixo) no período que vai de 30 de outubro de 2022 a 10 de janeiro de 2023.

Os requerimentos começam a ser analisados na próxima quinta-feira (1), após a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), apresentar o plano de trabalho. O roteiro seguirá em busca de mentores, financiadores e participantes.

Além de Bolsonaro, os governistas dão como certas as convocações do tenente-coronel Mauro Cid e do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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