Apesar de a base governista aguar de vontade para convocar Jair Bolsonaro, seus auxiliares e até a sua mulher, Michelle Bolsonaro, com as mais variadas justificativas, dificilmente terão sucesso em tudo na presidência de Arthur Maia (União Brasil-BA).
Assim como diz que não permitirá teses estapafúrdias sobre a participação de membros do governo no quebra-quebra no Congresso, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto, Maia não está disposto a colaborar com ataques a Bolsonaro.
A ordem de Arthur Lira, a quem Maia é ligado, é evitar incêndios. Mas, como diz um conhecedor dos métodos do presidente da Câmara, o andamento vai depender das relações com o governo e das eventuais mensagens que lhe queira enviar.
Diz um interlocutor de Lira: ele terá mais controle sobre a CPMI que o presidente do Congresso, o senador Rodrigo Pacheco. Não só porque exerce ascendência sobre o presidente da comissão, mas porque 15 dos 32 integrantes lhe são leais. Lula sabe. Mas disse a aliados que não tem o que fazer.