“Ome de Deus”, como ele gostava de chamar os amigos.
Na vida real, o poeta morre em Curitiba que perde um dos seus maiores poetas. Ex-garçom, ex-chapeiro e eterno boêmio curitibano, morreu nessa quarta-feira 21/06 Batista de Pilar. Sua poesia e generosidade ficara eternizada, por ser poeta que conheceu a intensidade da vida e por isso escreveu para os operários, os bêbados e os vagabundos, para os cachorros e vendedores ambulantes, que como ele caminharam nas ruas frias de Curitiba.
Batista é considerado “um grande poeta”, não só de Curitiba, como do Paraná. O motivo é a absurda qualidade de seus textos. E também porque Batista viveu uma vida digna de ser vivida, uma vida coerente, e condizente com a vida de um verdadeiro poeta maldito.
Batista de Pilar, o gênio incompreendido.
O quartinho modesto em que viveu na rua Paula Gomes, as refeições com prato feito e o jeito espontâneo de conversar delatam uma essência de simplicidade, que o deixou conhecido como São Francisco dos Poetas, em referência a São Francisco de Assis.
João Antonio Batista de Pilar, nascido em Santa Isabel do Oeste – PR, no dia 10 de junho de 1960, Batista de Pilar atuou em vários projetos em diversas unidades da Fundação Cultural de Curitiba (FCC); na Secretaria do Estado da Cultura do Paraná. Fez performances Poéticas e Oficinas de Poesias, algumas realizadas na Biblioteca Pública do Paraná (BPPR); participou do Projeto Fera desenvolvido pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Além dessas, desenvolveu outras atividades artísticas, escreveu para Agenda e Arte a 10 Anos. Atuou permanentemente fazendo declamação de Poemas, na feira de artesanato no Largo da Ordem na cidade de Curitiba/Pr.