A grande fogueira dos livros
Renato Feder não se contentou em ferrar com a educação do Paraná e de São Paulo. Para deixar sua marca em defintivo, achou que era o caso também de acabar com a indústria do livro no Brasil. E talvez tenha conseguido isso com uma única canetada – olha só a eficiência do homem.
Secretário de Educação do maior estado brasileiro, Feder, que nunca pisou numa sala de aula, achou que todos os livros autorizados pelo MEC são péssimos, um lixo. E decidiu que só os que ele e sua escreverão valem. Por isso, preferiu perder R$ 120 milhões e sair do PNLD. Os alunos paulistas terão de usar livros digitais. E quem não tiver computador ou Internet em casa? Ora, a resposta é a mesma que ele deu na pandemia: “Se virem!”
Quanto aos fim dos livros e à falta de pluralidade que isso trará, não há com que se preocupar, diz Feder. O que ele quer é um ensino “técnico”. Ou seja: nada de ensinar filho de pobre a pensar. É a grande fogueira dos livros no Brasil, só que de um jeito mais esperto: nem precisou acender o fogo.
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