O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, tem sido preterido pelo governo nas negociações por cargos dos 2º e 3º escalões. O Palácio do Planalto prioriza o diálogo com o líder do partido na Câmara, Elmar Nascimento (BA), e outros como o deputado Danilo Forte (CE). Mas Bivar quer seu espaço.
Mesmo após a posse de Celso Sabino (União Brasil-PA) nesta quinta-feira (3) como ministro do Turismo, Bivar reforçou que isso não significa que o partido esteja “dogmaticamente” com o governo. Tradução prática: quer mais cargos.
As últimas negociações e indicações não passaram por Bivar, foram apenas comunicadas. A justificativa do governo é que Elmar exerce maior influência sobre a bancada do que o próprio presidente do partido. O problema tem relação com a divisão histórica do União Brasil, que foi formado a partir do PSL e do DEM.
O fato é que as negociações abertas para a entrada de novos aliados fizeram a ala do União que veio do PSL pleitear mais espaço no governo. Um dos únicos nomes ligados a Bivar na administração federal é Junior Bozzella, que está na gerência de relações institucionais da Embratur.