Verde e amarelo sem golpe. Nos anos em que Jair Bolsonaro esteve na Presidência, uma data nacional como o 7 de Setembro, que destaca as Forças Armadas, virou motivo para ameaças aos opositores e bravatas contra a democracia. Para este ano, o primeiro dia de desfiles militares do terceiro mandato do presidente Lula tem sido monitorado com reforços por Polícia Federal e GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
O discurso do presidente na Esplanada dos Ministérios está mantido, ao lado do ministro da Defesa, José Múcio, e dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. O policiamento será ostensivo e a atenção redobrada, afinal os ataques golpistas do 8 de Janeiro continuam sendo investigados. Nas capitais São Paulo e Rio de Janeiro, a segurança fica a cargo das polícias militares, e ainda não houve pedido para autorização de manifestações. Depois da cúpula do Brics, na África do Sul, Lula e comitiva estarão em Luanda, em Angola, um dos países africanos com os quais a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, negocia a expansão de intercâmbios estudantis.
Primeiro leilão do novo PAC. O Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres realizam nesta sexta (25) o leilão do primeiro lote de rodovias do Paraná. Marcado para começar às 14h na Bolsa de Valores brasileira (B3), o leião é o primeiro do governo Lula no setor de estradas, com nova modelagem, após o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O lote tem 473 quilômetros de rodovias, quatro federais e três estaduais, e o contrato de concessão dura 30 anos. No momento, as vias não possuem uma concessionária responsável. O governador Ratinho Jr. (PSD), do Paraná, disse que duas grandes empresas se habilitaram para a disputa.
Policiais penais marcados para morrer. No Ceará, uma operação policial deflagrada na terça (22) para combater uma facção criminosa descobriu que policiais do sistema penitenciário estavam ameaçados de morte. O delegado Iuri Conti suspeita que os agentes foram “linha dura” no contato com os presos da facção e viraram alvo.
Segundo a Polícia Federal, a facção é suspeita de tráfico de drogas e armas de fogo, e mantém duas mulheres na gerência dos negócios.
Brigadeiro e cocada combinam com a felicidade. A gente já sabia que o brigadeiro é tudo aquilo, um doce de gênio, pelo formato, mistura de ingredientes, texturas etc. Mas quando o melhor confeiteiro do mundo comprova que o brigadeiro é fabuloso, e também elogia a cocada, o prazer da próxima dentada se intensifica.
“É algo muito latino e representativo desde o México até a Patagônia”, diz Antonio Bachour, lembrando as origens americanas do cacau. Reportagem de Nossa entrevista o confeiteiro de família libanesa, radicado em Miami (EUA), que esteve no Rio de Janeiro para o centenário do Copacabana Palace, e mostra sete de duas criações, doces e sobremesas com formatos de frutas e flores. São imagens fortes, pode escorrer uma lágrima no canto do olho. Em Minas Gerais, outra celebridade na confeitaria fez de uma cidade a Capital Nacional do Rocambole.
Fogoso e Renderson, cavalo e cavaleiro mirando Paris. Mineiro de Itabirito, Renderson Oliveira participou pela primeira vez de Jogos Olímpicos no Rio, em 2016, como tratador de cavalos. Era funcionário do empresário Victor Oliva, dono de haras. Na coluna Olhar Olímpico, Demétrio Vechiolli conta a saga do brasileiro que começou a trabalhar em São Paulo como limpador de cocheiras, ainda adolescente, e hoje vive em Portugal como atleta com pontuação mínima para disputar os Jogos de Paris no adestramento.
“O adestramento é um esporte de complicado acesso, não é pra qualquer um. Você tem que trabalhar bastante, mas o custo é muito alto”, diz Renderson, filho de um pedreiro e de uma cozinheira. A chance de ouro passou encilhada com um cavalo fora de série, Fogoso. Mas o atleta não depende só de si para chegar lá. Leia aqui.
Custo do juiz de garantias preocupa tribunais. Depois de semanas de julgamento, foi proclamada na quinta (24) a decisão do Supremo Tribunal Federal que valida a criação do juiz de garantias. A nova figura jurídica determina dois magistrados, em vez de um, para a condução de ações penais.
Existem dúvidas sobre a possibilidade de apenas remanejar as funções existentes, sem custos extras muito altos. Uma das soluções para comarcas com apenas um juiz (que representam mais de 50% do total no país) é o sistema de rodízio de magistrados. O advogado criminalista André Galvão avalia que o Judiciário pode se organizar como o Ministério Público faz, por meio de centrais. Para o ministro Gilmar Mendes, a implementação “pode ser realizada a partir de técnicas variadas, como especialização de varas, regionalização ou o sistema de rodízio”.