Bom dia, do Plural Curitiba

Hoje, domingo, 29 de outubro. Aniversário de Nelson Cavaquinho e da grande Simone Spoladore. Tem Athletico e Coxa na pista. Simepar diz que tem 96% de chance de chover – mas quem mora em Curitiba já sabe disso.

Os negros e os normais

Freud chamava esse tipo de coisa de ato falho. Aquele momento em que a pessoa sem querer diz uma coisa que estava lá dentro da cabeça trancadinha. Por algum motivo, o inconsciente se manifesta e o segredo escapa. Parece que foi o que aconteceu nesta semana na 7ª Câmara Cível do TJ paranaense.

Os desembargadores estavam discutindo qual a porcentagem de vagas que a Unicentro deveria reservar para candidatos negros. A conversa foi uma confusão – a impressão é de que suas excelências não conheciam nem a lei nem o caso que estavam julgando (o que já seria bem grave, convenhamos). Mas teve um momento ainda mais fora da curva.

A certa altura, um desembargador (não dá pra ver na transmissão quem foi) disse que se continuassem dando cotas para negros, indígenas e deficientes, “não vão sobrar cotas para os normais”. Há duas soluções para o caso. Numa, o IBGE muda o Censo e começa a perguntar para as pessoas se elas são negros ou normais. Na outra, o CNJ dá um sacolejo daqueles no TJ do Paraná. Qual é a sua aposta?

Leia mais aqui.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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