A derrota estava escrita

O que fez o presidente Lula na última semana passada ao tratar publicamente da inviabilidade do plano foi expor uma convicção que alcança ministros e parlamentares do partido.

A saída seria o Congresso aprovar projetos que garantissem o aumento de arrecadação até o fim do ano. O que foi votado até agora, diz um deputado petista, é insuficiente.

Bastidor colheu ao longo do ano a insatisfação que Haddad enfrenta em seu próprio partido. Deputados disseram que o plano de déficit zero era “ousado demais” e que poderia atrapalhar o desempenho do partido nas eleições municipais do ano que vem.

Não ficou somente no PT os pedidos de mudança da meta. A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), chegou a esboçar uma porcentagem.

Na reunião de Lula com líderes do Congresso, um deputado da base disse ao Bastidor que o governo deve seguir o que disse o presidente na semana passada, de que é improvável se manter a ideia de déficit zerado no próximo ano, já que não há a intenção de cortar investimentos.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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