A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira (8) dois homens suspeitos de planejar ataques terroristas no Brasil. De acordo com a corporação, eles têm ligação com o grupo radical libanês Hezbollah.
As detenções ocorrem em meio ao conflito na Faixa de Gaza, entre o grupo terrorista Hamas e Israel.
A investigação da PF indica que os brasileiros foram recrutados pelo Hezbollah para promover atentados contra prédios da comunidade judaica e israelense no Brasil.
Além da prisão, a PF cumpriu mandatos de busca e apreensão em Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal. Dois outros alvos de pedidos de detenção estão no Líbano.
Uma das prisões ocorreu no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, quando um brasileiro chegava de uma viagem ao Líbano. A outra foi na capital paulista.
Segundo a PF, recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.
Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados aos hediondos: são inafiançáveis, não podem ser perdoados com graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena começa em regime fechado, independente do trânsito em julgado, o fim do processo.