Ao longo de janeiro, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) vão trabalhar duro para garantir que a medida provisória que escalona o fim da desoneração da folha de pagamento seja aceita pelos presidentes da Câmara e do Senado.
A articulação política sabe que há movimento de lobbistas para pressionar Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL) para que rejeitem a MP, já que conflita com o que foi aprovado pelo Congresso. Conta a favor do governo, porém, os dias parados no Legislativo, com muitos parlamentares fora do país.
A tentativa de convencimento do governo será que a MP só passará a valer em abril, dando tempo às empresas para se adaptarem ao cronograma. No meio do caminho, há as negociações da reforma ministerial e os novos acordos com as bancadas.