ESTAVA arrumada, concertada, alinhavada, a sucessão de Rafael Greca por Eduardo Pimentel. Parecia cena da corte inglesa, com a vantagem de a rainha não abdicar nem morrer. Então, como revela Karlos Kohlbach, o jornalista mais informado da taba, aconteceu o impossível, o impensável, rompeu-se o inelutável na Curitiba que na falta de mar e marolas afoga-se nas procelas das enchentes: Jair Bolsonaro, o nefasto das asas mais negras*que as da graúna sobre o pastor aprendiz de Silas Malafaia. Resultado, Curitiba será como o STF com um prefeito terrivelmente evangélico, o pastor-deputado, Ricardo Arruda foi ungido candidato já eleito à prefeitura de Curitiba.
O regozijo será tamanho nas trevas dos pinhais que até a novena do falecido deputado Ervin Bonkoski voltará a nos acordar a caminho da igreja do Perpétuo Socorro. Bolsonaro saltou a amurada do barco de Ratinho Júnior e não o que aparentava quando este não embarcou no palanque do golpe de anteontem. (*Diria a ministra Anielle Franco, irmã da mártir, que José de Alencar era pretofóbico na imagem sobre os cabelos de Iracema; desta vez com carradas de razão. O autor mais chato de nossa literatura só celebrava o índio, à espera do título de barão, agarrado ao saco do imperador envergonhado de reinar no país escravagista. Desde que a ministra soubesse quem foi Alencar.)