Cena antiga

Dedico esta foto aos Teixeira, Doris, Iara e, sobretudo, ao pai Nireu (que eu não conheço pessoalmente). Flagrante feito em frente à redação do Correio do Paraná, no dia 16 de julho de 1937. Em evidência, o Grande Raide Motociclystico Curityba-Ponta Grossa-Curityba. O corredor que representava Ponta Grossa, J. Oliveira, momento antes do acidente que o deixaria fora da prova, ao derrapar numa esquina da Praça Osório. Meu pai, Arquimedes Martins Vaz, é o único sujeito a olhar para a câmera, ao lado do homem de chapéu escuro. Ele era repórter do jornal, mas, infelizmente, não deixou história na imprensa do Paraná, pois morreu aos 29 anos, quando engatava uma segunda. (Eu, que tinha apenas um ano de idade quando isso aconteceu, mesmo sem saber disso, aos 19 anos escolhi ser repórter, exercício que abraço com carinho até hoje.)

Toninho Vaz, de Santa Teresa

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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