Terra brasilis

Frank Coe e Toninho Vaz, em foto
de Naná Gama e Silva.

Pode não parecer, mas era uma reunião em torno de um churras, aqui em casa. A visita de Frank Coe, o único convidado, se prende a minha participação na mega-exposição Séculos Indígenas no Brasil, em sua terceira versão, que vai acontecer em Brasília. O Frank é o coordenador dos trabalhos que englobam, além da exposição, a exibição de um documentário, a publicação de um rico catálogo e um livro autobiográfico do líder indígena Álvaro Tukano – para o qual fui designado copydesk, tarefa que vai me deixar ocupado pelos próximos três meses.

Já fiz a primeira leitura dos originais do Tukano (mais de 200 páginas) e posso garantir que o livro apresenta denúncias fortes das atrocidades cometidas contra os povos indígenas, num país onde, em muitas regiões, ainda prevalece a máxima de que “índio bom é índio morto.”

O batalhador Frank Coe, carioca com base de trabalho em Porto Alegre, trabalha em parceria com a Fundação Darcy Ribeiro, eternamente comprometida com a causa – eu diria – brasileira. O evento vai acontecer no Memorial dos Povos Indígenas, em agosto.

Toninho Vaz, de Santa Teresa

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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