O Bairro Invisível.

Minha homenagem ao cartunista Crist.

O jornalista brasileiro com mais quilômetros rodados: Newton Carlos

Jorge Salomão, da estirpe árabe-baiana, em seu escritório boêmio.

Ontem, terça, mais uma vez saí por Santa Teresa para auscultar a voz da vizinhança e contemplar esta natureza morta de vergonha. Este é um bairro protegido (?) por uma legislação que poucas pessoas obedecem. Parece que agora vamos organizar uma comissão para perturbar e exigir das autoridades posições firmes na questão ambiental e do patrimônio cultural.

A rigor, na obediência da lei, os padrões arquitetônicos não poderiam ser alterados e qualquer obra de reforma ou demolição deveria ser comunicada a um conselho que estaria qualificado a apreciar as conveniências técnicas de cada projeto. Não é assim que acontece. A tendência é transformar tudo em favela – mesmo quando a obra é rica.

Na minha caminhada pelas ruas e ladeiras, registrei o Corcovado (e imitando Belchior, resmunguei: em Santa Teresa, quem abre os braços sou eu); o jornalista Newton Carlos, em sua peregrinação matinal até o Silvestre, e por último, o aniversariante do dia, o poeta Jorge Salomão, tomando uma Original no Bar do Mineiro.

Salomão faz festa na sexta, fechando a Rua Paschoal Carlos Magno (vejam vocês!) no Largo dos Guimarães, trazendo seus amigos músicos para uma animação com DNA baiano.

Toninho Vaz, de Santa Teresa

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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