Um lugar chamado Cinelândia

O edifício Odeon nos anos 30 e o cinema
que inaugurou a Cinelândia

Aproveito a calma e a quietude da madrugada para fazer uma pausa no trabalho e divagar… quase parando, mandar um alô para o blog mais simpático da Net – do qual me considero correspondente e responsável por este Canto do Rio. Estou na metade dos trabalhos com o tal livro sobre Luiz Severiano Ribeiro, o criador da maior rede de cinemas do Brasil e cujo filho, o Júnior, também foi criador da Atlântida e da UCB, o que significa dizer do cinema brasileiro.

A Cinelândia, uma criação do concorrente Francisco Serrador, o espanhol, em 1930, foi uma iniciativa desacreditada por Luiz Severiano que apostava nos cinemas de bairro, abrindo ele mesmo as primeiras salas em Botafogo, Copacabana, Ipanema e Leblon.

Não muito tempo depois, ele iria aderir à idéia do espaço temático e inaugurar o Cine Vitória (fechado em 1993) e comprar de Serrador o Cine Império (fechado em 1979), o Rex (atualmente exibindo exclusivamente filmes pornôs) e o Odeon, (funcionando ainda hoje neste prédio da foto).

Minha agenda assinala para os próximos dias entrevistas com Carlos Manga e Anselmo Duarte, diretor e ator das imortais chanchadas da Atlântida. Vou à São Paulo rastrear a presença do meu personagem na vida social da Desvariada. Depois eu conto detalhes.

Toninho Vaz, de Santa Teresa

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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