Leia-se!

Vai levar um tempo até as pessoas se acostumarem com o termo Contra Indústria. Ele encerra todo um complexo universo de procedimentos, táticas e técnicas de produção de cultura que vêm sendo colocados em prática nos últimos anos pelos autoprodutores. Até então, nunca os meios de produção estiveram tão acessíveis e nunca se produziu tanto dentro da idéia do “faça-você-mesmo”. Muitos ainda não se deram conta de que estamos diante de um novo paradigma e ainda tentam compreender e explicar os fatos fazendo uso de velhas teorias e fórmulas desgastadas. Realmente, sequer dispomos das ferramentas exatas ou temos o distanciamento necessário para avaliar com clareza e isenção todas as conseqüencias desse processo que vem sendo desencadeado. Os mais atentos, contudo, perceberam que seria necessário inclusive uma outra terminologia para dar conta do novo conceito. Este livro foi escrito por quem está dentro do processo e no calor da hora, como um impulso inicial. Muita coisa ainda vai ser dita e feita. Mas uma coisa é certa, a Contra Indústria veio para (modi)ficar!

Makely Ka.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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