A Bolha

Olhando assim, parece uma quadrilha; mas, na realidade, é uma das mais antigas bandas de rock-Brasil, formada no inicio dos anos 70 com o nome original The Bubbles. Da esquerda para a direita: Renato Ladeira, Gustavo, Pedrinho Lima e Arnaldo Brandão. Eles voltam a tocar neste fim de semana, em Niterói, depois de anos de ausência dos palcos – e vão contar com a participação especial de Bruce Henry, o baixista que iniciou a carreira formando o trio de Gal Costa com Tutty Moreno e Lanny Gordin.

Ainda com o nome de The Bubbles, a banda participou, em 1970, do Festival da Ilha de Wight, ao lado de Caetano Veloso e Gilberto Gil, quando fizeram a abertura extra-oficial do evento. Quando voltaram da temporada psicodélica, eles decidiram mudar o nome e assumir a brasilidade: A Bolha.

É show de estrada: o Renato Ladeira, com quem trabalhei durante anos em televisão, é filho de Renata Fronzi e César Ladeira, um dos pioneiros da Rádio Nacional; o Gustavo é o mesmo da Cor do Som; e o Arnaldo Brandão me foi apresentado em Curitiba durante a temporada dos Doces Bárbaros, em 1976 (ele seria preso logo depois, em Florianópolis, com o Gil). O CD, denominado A Bolha, está saindo do jeito.

Toninho Vaz, de Santa Teresa

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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