A culpa é da cegonha

Foto sem crédito.

Considerando que tirei o dia para esbravejar contra governos e governantes, que tal a mortandade de recém-nascidos na Santa Casa de Belém? A cada dia são anunciados dois ou três novos óbitos e ninguém faz nada para suspender a tragédia. As explicações e justificativas variam em duas vertentes: superlotação do berçário e mais problemas com equipamentos e remédios. O novo diretor, que assumiu hoje, disse que os óbitos passam de duzentos no ano e sessenta (63) em dois meses, mas não anunciou nenhuma medida drástica para interromper o assassinato em série. Impressionante a capacidade dos nossos dirigentes em acumular fracassos e continuar fazendo merda, impunemente.

Toninho Vaz, de Santa Teresa.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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