Mais de 20 países estão na fila para integrar o grupo. Tanto China como Rússia veem na sua ampliação uma oportunidade de aumentar a influência no mundo, em contraposição aos financiadores tradicionais, como o Banco Mundial e o FMI.
O Brasil é reticente, porque teme a perda de relevância global. Atualmente, o Brics rivaliza com o G7, que na teoria incluiria as maiores economias do mundo, mas exclui China e Rússia.
A contrapartida brasileira é a inclusão do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, uma medida apoiada pela Rússia e não completamente rejeitada pelos Estados Unidos. Mas a China é contra, por temer que, numa eventual reforma, entre a Índia – que, apesar de compor o Brics, é sua adversária regional e com quem tem contencioso em fronteiras.