Um exemplo. No almoço de ontem com a Frente Parlamentar do Empreendedorismo, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, se esmerou para convencer os parlamentares de que não há por parte do governo, quando tenta taxar o lucro sobre incentivos estaduais, interesse em aumentar imposto, mas o de tapar “brechas que prejudicam a livre concorrência”. Não conseguiu convencer.
Parlamentares de PP e Republicanos deixaram o encontro dizendo ser praticamente impossível a Câmara aprovar a medida provisória apresentada no início do mês. Ou seja, as bancadas terão ministério, mas o voto não é automático.
Outra briga contratada é a vontade do governo de deixar com a Fazenda a responsabilidade por aprovar as outorgas das empresas de apostas. O grupo do presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (AL), já trabalha para mudar para o Ministério dos Esportes, que ficará com o PP. A legenda de Lira quer sob seu guarda-chuva a liberação das outorgas e sua fiscalização.