A bancada bolsonária anda tão ridícula que Alexandre Frota, também dela, parece parlamentar inglês. Primeiro ele, que após ofender Túlio Gadelha, o namorado de Fátima Bernardes, procurou o agora colega de câmara federal para se desculpar. E suas recentes intervenções nos debates, ressalvados cacoetes ditados pela inexperiência, foram relativamente equilibradas. Parece que quer também prevenir-se do pornô da política.
Depois os outros, dois são suficientes, como a deputada pontagrossense eleita por São Paulo, que madrugou no protocolo da câmara para ter a primazia do primeiro projeto de lei, o PL 1/2019. Perdeu a lavada do pescoço, como se diz na capital cívica do Paraná: alguém tinha chegado antes. Sem contar o exorcismo de Lula, que fez em seu gabinete com rabino e pastor, um negócio puxado para o brega.
E tem o deputado que protocolou projeto de lei para proibir a comercialização de anticoncepcionais. Pegou mal, retirou o projeto em seguida. Mas olhando a foto do pesselista deu para entender a razão do projeto: tão feio, tamanha cara de tolo, que sua lei seria homenagem à mãe, que não usou anticoncepcional durante, nem ingeriu a pílula, no dia seguinte ao da transa em que fecundou do monstrinho.