A saber: a proibição do aborto em casos já autorizados por lei, como em caso de estupro e de gestão de fetos anencéfalos; o fim do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo; a criminalização do porte de qualquer quantidade de drogas; e a garantia absoluta da liberdade religiosa.
Lira não quer se meter nestas questões desde o governo de Jair Bolsonaro. Tem dito que a Constituição já garante liberdade religiosa; que o aborto já está regulado e, como querem os evangélicos, não é permitido em qualquer caso; e a união civil entre pessoas do mesmo sexo é um direito já estabelecido e aceito pela sociedade.
Como ele não pretende pautar, os evangélicos ameaçam impor-lhe uma derrota na disputa por sua sucessão. Até aqui, o presidente da Câmara tem dito que não definiu quem apoiar e se vai apoiar explicitamente um nome.