Desde Miami, Bolsonaro replica post golpista de procurador do Estado de Mato Grosso acusando fraude na votação que elegeu Lula. Em seguida apagou o texto. Dirão os filhos, amigos, seguidores, golpistas e terroristas, que isso não significa apoio ao terrorismo de domingo em Brasília, nem estímulo a que o golpe seja concluído de vez. Mentira, mais uma, na novilíngua manipuladora do nazifascismo brasileiro.
Quer dizer que o bolsonarismo segue acreditando na possibilidade do golpe; o bolsonarismo, os investidores e financiadores do caos mais os inocentes úteis, tanto os inconsequentes que embarcam nos protestos quanto os que criticam as decisões enérgicas e oportunas do ministro Alexandre de Moraes.
Sem a continuidade das medidas repressivas – amparadas na legalidade -, o retorno anunciado de Bolsonaro não será para retomar o tratamento da obstrução intestinal. Será para reativar a obstrução à democracia, vítima de atentados a faca dos terroristas de Bolsonaro e com o alento recebido dos que não aceitam a legitimidade das eleições.
Sobre Solda
Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido
não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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O Insulto Diário - Rogério Distéfano e marcada com a tag
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