A Pantera Cor-de-Rosa

Trecho da autobiografia de Eric Clapton, narrando um fato ocorrido no começo dos anos 70. (…) “Em LA, enquanto andava com o guitarrista e compositor Stephen Stills, minha carreira no Cream quase chegou a um final abrupto. Stephen convidou-me para visitar seu rancho em Topanga Canyon para ver sua banda, Buffalo Springfield, ensaiar. Fui lá com uma garota, Mary Hughes, que era “a” garota em LA. Nos instalamos confortavelmente enquanto a banda aquecia. Foi uma sessão barulhenta e algum vizinho deve ter chamado os tiras, que chegaram batendo na porta.

Não demorou muito para sacarem que estávamos todos fumando maconha, pois o cheiro era deveras intenso, e quando vi estávamos todos sendo levados, primeiro para o gabinete do xerife em Malibu e dali para a cadeia municipal de LA. Era sexta a noite, e fui jogado em uma cela com um grupo de caras negros que imediatamente concluí que deviam ser Panteras Negras. Eu estava usando botas cor-de-rosa de Mr. Godhill, de Chelsea, tinha o cabelo até a cintura, e pensei: “Estou encrencado aqui” (…) Do livro: “Eric Clapton A Biografia” editora Planeta, pg. 112.

Iara Teixeira.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Sem categoria. Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

2 respostas a A Pantera Cor-de-Rosa

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.