Quando se chama Bolsonaro de genocida seu gado muge e tuge, ofendido. Acontece que a realidade uiva de dor pelas tragédias deixadas por seu infausto governo. Genocida de índios, no melhor estilo de filme americano. Genocida não no estilo General Custer, que dizimava tribos inteiras e foi dizimado com suas tropas pelos chefes Sitting Bull e Crazy Horse na batalha de Little Big Horn – infelizmente Bolsonaro foi poupado desse destino merecido e pelo conjunto da obra dos 700 mil do Covid. O governo do Mito operava pelo método da limpeza étnica.
Jair Bolsonaro e seus genocidas crápulas, ladrões e cúmplices não foram justiçados pelos yanomanis e outras tribos do Vale do Javari pela compra feita pela Funai de toneladas de sardinha enlatada no valor de R$ 4,4 mi e nunca entregues (os gêneros não fazem parte da dieta alimentar dos indígenas e, por isso, poderiam comprometer-lhes saúde e sobrevivência. O dinheiro ficou no caminho, desviado por um ajudante de ordens, uma pastora evangélica de dama ou outro qualquer cúmplice genocida. Sim, limpeza étnica, como o nazismo em relação a judeus e ciganos.
Fosse pouco, o governo genocida, via Funai, então sob a área de competência da pastora – hoje senadora – Damares Alves, pagou R$ 260 pelo quilo de carne de pescoço de frango para outras aldeias, preço 24 vezes acima do de mercado. Um gesto de tanta impiedade cristã que faria inveja aos vendilhões do templo. Não, Bolsonaro não foi o general Custer. Bolsonaro e sua Funai fizeram o gênero ‘agente”, aquele vigarista do faroeste que recebia para sustentar os índios confinados em reservas e os matava de fome empalmando a verba federal. Limpeza étnica, sempre.