Segundo Valdemar disse a seus interlocutores, o objetivo do programa era dar relevância e protagonismo aos apoiadores que sempre estiveram nas ruas nos 7 de setembro anteriores. Também negou que a legenda estivesse rejeitando “seu principal ativo eleitoral”.
Aliados de Bolsonaro não gostaram de o programa partidário ter tratado o ex-presidente, segundo entenderam, de maneira secundária, nem de não ter lhe dado espaço para que pudesse falar com a população sobre as investigações de que tem sido alvo pela Polícia Federal, especialmente o do caso das jóias.
O Bastidor vem informando que, dentro do partido, com exceção dos mais apaixonados por Bolsonaro, o ex-presidente é visto como tóxico, a depender da região do país (aqui e aqui). Apesar da resiliência no número de apoiadores entre 25% e 30%, segundo indicam as pesquisas do PL, o apoio a ele não é homogêneo no país.
A preocupação de Valdemar, então, é dar protagonismo a Bolsonaro onde ele é mais bem avaliado.