Cumpre-me informar ao distinto público – mais especificamente ao universo de quinze leitores que ainda leem estes meus escritos – que, a partir deste momento não mais lerão, sob a minha assinatura, nada sobre o senhor Jair Messias Bolsonaro. De desequilibrado mental não se fala; trata-se.
E como não sou médico nem psiquiatra, excluo a aludida figura do espaço que a generosidade do mestre Zé Beto me concede. Ele (o excluído) que continue disseminando o ódio, a intriga, a desunião, a farsa, a mentira, o confronto entre brasileiros… Continue frequentando lanchonetes e padarias, sem máscara protetora e sem a menor preocupação com seus semelhantes (quantas UPAs, quantas UTIs, quantos hospitais de campanha ele já visitou?). Continue distribuindo abraços, apertos de mão, perdigotos… Ele é uma pessoa perversa, perniciosa, desagradável, desprezível, deplorável – o mal em pessoa –, cuja ação, presença ou mera citação causa desolação, dor, aflição e mal-estar.
Tem feito muito dano ao Brasil, à saúde, à cultura, à educação, à decência e à esperança do povo brasileiro. Tem feito muito mal às instituições nacionais, à democracia e à liberdade. Não votei nele e não o reconheço como presidente do Brasil. Ah, ele foi eleito. Hitler também foi. Mas, por mim, basta! Que Satanás – que ele tão bem conhece e com quem convive – o carregue!
Sei que esta minha atitude pífia, restrita e até ingênua não tirará o sono do capitão-presidente, de seus asseclas e de seus insanos apoiadores. Mas eu, com certeza, dormirei muito melhor.