Conto detalhes do meu trauma: em 2005, depois de uma série de ameaças jurídicas, impetradas pela viúva do poeta, uma mulher de tailler, fui obrigado a trocar de editora (deixei a Record e assinei com a Casa Amarela) e o livro foi, finalmente, lançado. Dois dias antes do lançamento, em São Paulo, fui convidado por uma rádio de Teresina a participar de uma tradicional feira de livros que aconteceria um mês depois. A conversa foi por telefone com o próprio locutor que acabara de me entrevistar em seu programa matinal. Ele fez o convite em nome da rádio. Depois foi o silêncio. Três anos de silêncio. Nem as livrarias se interessaram em encomendar o livro.
Agora, em março, recebi pelo menos três comentários balsâmicos vindos de Tristeresina, assinados por William Tito, homem de arte e cultura; Albert Piaui, cartunista e artista gráfico destacado; e Kenard Kruel, jornalista e escritor que estará em Curitiba lançando sua biografia de Torquato.
Eles apenas se equivocam quando dizem que o processo jurídico foi desencadeado pela viúva e também por Caetano Veloso, personagem da história. Não houve processo formal, pois a ameaça foi suficiente para a Record me propor o distrato.
Quem quiser conferir o que o Kenard tem a dizer pode acessar o link :
http://www.kenardkruel2.blogspot.com
Como dizia Torquato, “cada louco é um exército”.
Toninho Vaz, de Santa Teresa
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