
“Você vai gostar do lugar. Fiz duas novelas de épocas na Globo que tinham Conservatória como cenário. Tudo muito tranqüilo.”
Duas coisas são marcantes e folclóricas em Conservatória: a música presente em todos os lugares e a quantidade de cachorros de rua que não são, na verdade, tratados como cachorros de rua. (Todos são donos dos cachorros, todos cuidam. Cachorro aqui é “personalidade” de respeito.).
Na sexta, uma das atrações do Festival foi a noite de autógrafos do meu livro, O Rei do Cinema, com a presença da família do biografado e de Carlos Manga, autor do prefácio e homenageado do Festival. Foi no cine Centímetro, uma réplica em tamanho menor (rs) do Metro da Tijuca. Com a fachada iluminada, parece uma visão cromática de Klaus Kinski na Amazônia… Resultado da noite: mais de 150 livros assinados. Na fila dos autógrafos, Roberto Faria, Kate Lira, Hugo Carvana, Martha Alencar, Felipe Cerquize… Frio de serra, birita rolando… Bons ventos.
Aliás, estamos a 560 metros acima do nível do mar e a sensação de ar puro é agradável.
Vou sair para dar uma volta, a primeira, pela cidade musical. Vou sem os fones nos ouvidos, assoviando uma melodia casual, para ver o que acontece quando o som é natural.
Toninho Vaz, de Conservatória.