Segundo as investigações, o empresário George Sousa, de 54 anos, viajou a Brasília para participar da manifestação em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, em frente ao QG do Exército.
Ele foi preso num apartamento do Setor Sudoeste e teria confessado a intenção de explodir o artefato. De acordo com o chefe da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, ele estocou “um grande material explosivo e muitas armas”.
“Ele é morador do Pará e veio, justamente, para participar das manifestações lá no QG. Ele faz parte desse movimento de apoio do atual presidente”, afirmou.
A polícia apreendeu com o suspeito pelo menos duas espingardas, um fuzil, revólveres, pistolas, centenas de munições, uniformes camuflados e outras cinco emulsões explosivas.
George Sousa, ainda segundo a polícia, tinha registro como Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), mas o documento estava em situação irregular.
No sábado, a PM afirmou ter interceptado o artefato explosivo. De acordo com a corporação, o motorista do veículo percebeu que uma caixa com o objeto explosivo havia sido colocada dentro do caminhão.