“Marcelo Queiroga conheceu Jair Bolsonaro e seus filhos antes mesmo da campanha de 2018”, diz a Crusoé, em reportagem sobre o novo ministro da Saúde.
“A aproximação teve método. Habituado à vida de dirigente de entidade médica, que exige uma boa dose de conexões políticas, e interessado em alcançar postos de maior prestígio, como o próprio comando da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Queiroga percebeu o potencial de vitória do então deputado federal Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais e buscou criar pontes com o capitão da reserva. Num primeiro movimento, dedicou-se a estreitar laços com o primogênito do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (…).
O tino político vem de longe. Queiroga é de uma família de médicos que sempre teve conexões com o poder. ‘O currículo dele é paupérrimo do ponto de vista científico. Ele sempre foi um médico sem grande expressão, mas que teve apoio de pessoas poderosas, tanto na Paraíba quanto nacionalmente. E no comando de uma sociedade científica, teve um comportamento político’, disse um ex-colega, sob reserva.”