As outras possibilidades são o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, e o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas.
A escolha provocaria uma mudança maior no governo, com disputas: uma ala defende que Messias ocupe o lugar de Dino. O ministro, porém, defende Ricardo Cappelli, secretário-executivo da pasta, como substituto.
Ao Bastidor, uma fonte diz que hoje a preferência do Lula seria por Cappelli porque o presidente quer manter “o trabalho que vem sendo feito”.
Lula também tem de escolher a partir do final do mês o novo Procurador-Geral da República. O sub-procurador-geral da República Antonio Carlos Bigonha é um dos cotados. Em junho, o Bastidor noticiou que Bigonha estava no aquecimento e havia feito consultas informais de olho na formação de sua eventual equipe.
O outro concorrente para a vaga é o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet. Nos últimos dias, defensores de Bigonha resgataram textos conservadores de Gonet e mostraram a Lula.
Já Bigonha, neste ano, publicou um artigo em que diz que o Ministério Público “renunciou ao seu papel de ombudsman para tornar-se uma polícia com poderes superlativos, realizando operações persecutórias, no Brasil e no exterior, ao lado da própria Polícia Federal”.