A comparação entre o que foi dito no passado e as ações no jogo da sucessão do Legislativo dá a medida do quanto ele enganou os eleitores. Antes de chegar ao Executivo, o capitão reformado defendeu a Lava Jato, condenou as indicações políticas e a interferência do governo no Legislativo, criticou “os crimes hediondos” praticados na Petrobras, defendeu a prisão de parlamentares do Progressistas acusados de corrupção e comemorou delações premiadas como a do doleiro Alberto Youssef, que à época delatou o próprio Arthur Lira (…).
A associação entre o presidente eleito com o discurso de combate à corrupção e o parlamentar réu por desviar dinheiro dos cofres públicos ganhou ares de normalidade, mas as incongruências gritam e a conta da fraude eleitoral pode chegar em 2022.”