São três as opções do presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar, no que diz respeito ao comando do partido: renunciar ao cargo, ser afastado ou, em último caso, iniciar o processo de expulsão da legenda. Nesta terça-feira (12h), a maioria da bancada do partido na Câmara pediu seu afastamento.
Bivar foi derrotado por Antônio Rueda, mas o seu mandato vai até o fim de maio. A condição, como mostrou o Bastidor, seria adotar um comportamento que não confrontasse o grupo eleito. Não foi o que ocorreu. Além das ameaças e acusações, recaem sobre Bivar as suspeitas de um incêndio em duas casas que pertencem à família de Rueda. O deputado diz que são ilações. A polícia ainda não esclareceu as circunstâncias.
Nesta quarta-feira (13), a Executiva Nacional do União Brasil se reunirá para decidir sobre o destino de Bivar. Na mesa, estão as três opções, já que um acordo para a permanência dele no cargo até maio é considerada remota.
Bivar não deu sinais de que pretende ceder e já declarou, mais de uma vez, que deve judicializar o pleito em que saiu derrotado.